quarta-feira, 6 de julho de 2011

Musgos

São vegetais do grupo das briófitas, que apresentam seu corpo divididos em três partes rizoíde, caulóide, e filóide.
Possuem seu  órgão reprodutor escondido e  não possuem flores.
São dependentes da água para a reprodução, cuja fase dominante é a gametofítica, apresentam poucos centímetros de altura, justamente por não apresentarem vasos condutores. Seu pequeno tamanho facilita o transporte de nutrientes que é feito célula a célula.






Encontram-se divididos em três classes: Sphagnidae (os musgos-de-turfeira), Andreaeidae (os musgos-de-granito) e Bryidae (conhecidos como “musgos verdadeiros”).


Sphagnidae :
São as plantas mais abundantes no mundo, ocupando mais de 1 % da superfície terrestre.Reproduzem-se geralmente no final do inverno, liberando seus esporos após quatro meses.As turfeiras estão envolvidas no ciclo global do carbono, sendo de grande importância uma vez que, armazenam cerca de 400 bilhões de toneladas de carbono orgânico, o qual não é rapidamente decomposto a CO2 por microorganismos.
Estes musgos ainda são utilizados como combustível industrial e para aquecimento doméstico na Irlanda e em outras regiões do norte.

Andreaeidae :
Esta classe compreende dois gênerosAndreaea e Andreaeobryum.
O gênero Andreaea  são encontrados em regiões árticas ou montanhosas, sobre rochas graníticas, daí seu nome popular de musgo – de – granito.
Já o gênero Andreaeobryum apresenta uma única espécie descrita, sendo encontrado restritamente ao noroeste do Canadá e adjacências do Alaska, o qual cresce sobre rochas calcárias.

O fato de esses musgos crescerem sobre rochas causa desgaste nas mesmas por meio de substâncias produzidas por sua atividade biológica, permitindo que outros vegetais também cresçam ali.
A liberação de esporos em Andreaea ocorre por meio de fendas na cápsula, o que o difere de qualquer outro musgo.




Bryidae :

A classe Bryidae é representada pela maioria das espécies de musgos. Os musgos verdadeiros lembram algas verdes filamentosas e são facilmente diferenciados das mesmas pelas paredes transversais inclinadas de suas células.
Apresentam grande importância ecológica uma vez que são indicadores de poluição e biodiversidade.






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